Aumento da demanda de transporte para o agronegócio acarreta em remunerações acima da tabela ANTT

Na terça-feira, 19, foi anunciado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) um reajuste no piso mínimo do frete rodoviário. Ainda assim, segundo o diretor executivo do Movimento Pró-Logística do Mato Grosso, Edeon Vaz Ferreira, a nova tabela não terá adição de custos para operações rodoviárias. O transporte de grãos, devido à alta demanda, já está acima do indicado na tabela.

“Esse reajuste já é previsto na lei do piso mínimo, sendo feito em julho e janeiro”, disse Ferreira. “O reajuste que será feito agora não impacta em nada para nós. Nós sempre estamos pagando acima do valor do piso mínimo”, diz.

Durante o ano de 2020 a média dos fretes esteve acima do piso mínimo, apesar do recuo de valores em novembro e dezembro com relação aos custos desembolsados no pico das safras de grãos. “Em janeiro volta ao normal e vai num crescente: janeiro, fevereiro e março. Em abril começa a se estabilizar, em maio reduz um pouco”, disse. “Isso é normal. Se tem muita carga e pouco caminhão, o valor sobe, mas, se tem muito caminhão e pouca carga, o valor desce”, explica Edeon.

Fonte: Canal Rural